ARGENTINA - BUENOS AIRES / TIGRE

A viagem à Buenos Aires era ponto de honra. Não foi um mochilão, pelo contrário: foi uma viagem totalmente "urbana", mas apesar disso, bem interessante. Eu e uma amiga prometemos que iríamos dar um pulo lá. Então, na primeira oportunidade, comprei a oferta num site de compras coletivas (que incluía 3 diárias, o city tour e a famosa noite do tango). As passagens comprei a parte.

MI BUENOS AIRES QUERIDA
Ainda no aeroporto (Ezeiza) contratamos um serviço de táxi que nos traria do hotel até o aeroporto no dia de voltar. Chegamos em Buenos Aires já tarde da noite.  Fato que não permitiu que fizéssemos nada de muito interessante, a não ser jantar no próprio hotel (que aliás, tem um super bar estilisado, que recebe bandas do cenário do rock nacional argentino).
Tínhamos pouco tempo, e por isso procuramos planejar tudo para poder economizar tempo.
* Na manhã seguinte, saímos para fazer um reconhecimento da redondeza: Av. Rivadavia, Av. Corrientes... Paramos para um lanche na esquina com Av.Caleon. Adorei os cafés... todos muito aconchegantes. Muitos bares, restaurantes e lanchonetes bacanas. Comecei a perceber que Buenos Aires tem muito mais para ser visto do que imaginei e conclui que seria bom voltar com mais calma.
O pessoal do City Tour passou lá no hotel  (microonibus) no início da tarde . Com  a guia Laura, pudemos ter um panorama geral da cidade. O City Tour é excelente pra quem está sem tempo, como era o nosso caso. Passa praticamente em todos os pontos turísticos da interessante Buenos Aires e alguns pudemos descer por uns 15/20 minutos. É bom pra ter uma visão global da cidade. A guia falava em espanhol, em inglês e em Português também. O 1º ponto de parada, foi o cemitério da Recoleta ao lado está ao Centro Cultural (na Plaza Alvear); 2º ponto: Plaza de Mayo – casa do governo (a famosa Casa Rosada), a Catedral e o Banco de La Nacion. Fomos até o banco para tentar cambiar, mas já estava fechado. (Os bancos fecham às 15h) e já era mais de 16h.
O Tour também passa pelo Obelisco, o Zoológico, o jardim Botânico e diversas praças e monumentos que compõem a cidade. Seguimos rumo ao Estádio Bombonera – La Boca - e descemos no 3º ponto: o famoso Caminito (que na minha opinião, não é isso tudo). As coisas estavam bem caras por lá. Continuamos o trajeto passando por Puerto Madero, San Telmo, Palermo e a 4ª e última parada foi na Galeria Pacífico (Na Av. Florida). Tínhamos a opção de descer lá ou voltar ao hotel. Descemos! A galeria é um shopping center daqueles mais chics. Batemos perna pela Av. Florida. Lá também não achei os preços bons. Comprei alfajors, claro! Demos uma passada na famosa livraria “El Atheneu”. Pegamos um metrô na estação Corrientes (Florida c/ Corrientes – linha vermelha) e descemos na estação Pueyrredón e lá “combinamos” para a linha amarela. Descemos na estação Once (na Plaza Miserere - que fica a menos de uma quadra do hotel). Comemos num lugar ótimo na mesma quadra do Hotel (Av. Jujuy).

* Neste dia, o programa era ir até a famosa Tigre! Pegamos metrô e trem. "Combinamos" daqui e dali.  A ‘viagem toda’ demorou 1h30min + ou -. No trem, fui entrevistada por uma repórter do SBT Repórter, que estava fazendo uma matéria sobre a cidade de Tigre (Depois, acabei aparecerendo na TV... acreditam nisso?). Ainda dentro da estação tem um guichê que oferece City Tour + passeio de lancha por P 70. Se eu soubesse, não tinha fechado com eles.
O City Tour é um passeio por ruas residenciais. Dura 50 minutos. O bom foi ver as casas no estilo europeu, bem conservadas e bonitas. Descemos apenas uma vez  para tirar fotos no Museu de Arte. Não tem guia turístico no ônibus. Tigre é relativamente pequena. A parada final é pertinho do lugar onde pegamos a “lancha” - que é um barco com janelas de vidro fechadas e com uma guia que fala “argentino” (espanhol rápido) e dura 1h margeando o rio Tigre. É um passeio legal, não fosse as janelas fechadas e a guia falando que ninguém entendia. Rss O passeio ficou abaixo das expectativas.  No local onde pegamos o barco tem várias outras agências que fazem esse passeio. Algumas oferecem até almoço e também tem barcos com janelas abertas. Rsss. É possível ver casas lindas, com bonitos jardins, e muita gente remando pelo rio – que que se encotra com as águas do mar e por esse motivo a cor é barrenta.
Andamos pela cidade até chegar em “Porto de frutos”, uma espécie de feirinha; um lugar com lojinhas de artesanato, roupas, bijoux, decoração para casa e alguns restaurantes. Comemos uma Parrilha (costela assada – que de assada não tem nada, é quase crua). O hilário da história foi que acabaram nossos pesos.  Ainda consegui comprar alfajors no famoso Havana Café. Fizemos o mesmo trajeto de volta (Tigre até Retiro 50 minutos).

A Van foi nos buscar para o Show de Tango. Passou em outros hotéis pra pegar outras pessoas. Lá no “El Querandí” foi uma surpresa! Lugar chiquérrimo e o melhor: tuuudo estava incluso em nossa reserva - entrada (várias opções), prato principal, sobremesa. Putz!! Não posso esquecer da garrafa de vinho e da água. Demos boas risadas. Depois do banquete,  começa o show: muito bom!!! Ficamos sem pesos para pagar a “propina” (que é pedida elegantemente dentro de uma carteira como se fosse a conta) e a foto (lembrancinha – que tiram durante o jantar = P 50,00). A sorte foi que aceitaram “reales”. Minha amiga Sandra com toda a sua "cara de pau" foi lá perguntar. Uff...  No hotel, estava tendo um show de rock. Acho que já falei, mas repito: o restaurante do hotel é um antigo ponto de encontro de bandas do rock nacional argentino.
 
Na hora combinada, chegou na porta do Hotel o "Táxi Ezeiza". O taxista  foi super simpático. Falou de como andam as coisas lá na Argentina (iguais ao Brasil – política, economia, trabalho, desemprego, programas de “bolsa” para as classes menos favorecidas, corrupção...).





* Buenos Aires foi uma agradável surpresa. Ruas limpas, povo educado (e que atualmente anda adorando a presença de brasileiros no país - $$$) e bandeiras pra todo lado rss. Não pensei que sentiria, mas senti sim vontade de ficar mais uns dias curtindo essa cidade de gente bonita, elegante, patriota e hospitaleira.